Eras capaz…
…de te sentares neste banco de jardim e comigo escreveres um poema?
…de leres em voz alta para mim um poema escolhido por ti, de um livro?
...de ouvires-me ler para ti, um poema de um livro escolhido por mim?
Diz-me, eras capaz de ouvir-te, ouvindo-me?
Bancos de Jardim
" Podem ser de muitos materiais,
apresentar formatos comuns ou artísticos
e encontram-se em jardins, parques,
ou ruas de todo o mundo.
Eles são fundamentais para descansarmos
das nossas caminhadas,
quer sejam longas ou curtas.
Divago o olhar, por alguns,
fui "capturando" nos meus passeios e viagens."
"Na simplicidade dos momentos reside o descanso da mente e a paz do coração."
O Banco e o Amor
Sento-me ao lado,
pensamento voa alado.
Ultrapassa os mares,
sobrevoo os lugares.
Ele está em mim,
eu nele num compasso.
O banco é só um suporte,
após tanto passo.
Haja fôlego a respirar,
depois de tanto caminhar!
No longo calçadão,
há sempre uns a me esperar,
É descanso matutino,
respira minh'alma.
Banco é um bom aliado,
ele me acalma.
Num cantinho,
bem aconchegados,
Estamos sempre nós,
sentados, bem acomodados.
Ao lado um do outro,
ambos bem seguros.
Somo-nos suportes
um do outro, confortos.
Gosto do banco rústico,
olhar e contemplar.
Dá uma boa sensação
de propício bem-estar.
Quisera poder ao meu lado
ter sempre como ninho.
O meu bem-amado,
fazendo-me sutil carinho.
Nossa sugestão musical: Ron Pope - Reason To Hope
Imagem: Maria Rodrigues
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