Lentamente...muito lentamente
A paisagem era magnífica, olhava-a pela última vez.
A paisagem era magnífica, olhava-a pela última vez.
Uma a uma foi limpando suas penas,
algumas voaram levadas pelo vento.
As suas asas outrora belas,
estavam gastas das mil viagens que fizera.
Cada pena era uma história.
Cada história um pedaço de si.
Lentamente, iniciou a descida.
Viu aproximar-se a floresta, o mar, a fina areia da praia.
Uma pequena pedra, uma pequena flor, tinha chegado ao seu destino.
Para trás ficaram mil alegrias e lágrimas,
e tanto por fazer, tanto por dizer.
Estava triste mas resignada, ela sabia que este dia iria chegar.
Aproveitou a força amiga do vento e deixou-se levar.
Lentamente, muito lentamente…
(reeditado)
Circulam
em intensidade,
Dão asas
à imaginação,
São envolvências
perfumadas,
Giram em emoções
e sentimentos.
Acolhem as ternuras
recebidas,
Movimentam o mundo
em evolução,
São roda viva
da criatividade,
Imprimem versos
delicados,
Emplumam diversas
inspirações.