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Inundada de Amor
Na vastidão azul do mar profundo,
a mulher vagueia isolada do mundo.
O horizonte é seu templo sagrado,
ali o tempo é livre, o vento aliado.
Rodando a sua saia balançante,
no vaivém das ondas está radiante.
A melodia do mar, ritmada canção,
guia seus passos ao sabor do verão.
A areia suspira ao tocar seus pés,
desenhando versos nas duas marés.
Cada grão murmura segredos antigos,
histórias de barcos, procelas, perigos.
Ondas quebrando, são beijos do mar,
a espuma macia, vem para a abraçar.
Inundada de amor, lá vai a mulher,
com olhos brilhantes, cheios de prazer.

Na leveza, entrega de todo seu ser,
inundada de amor, só deseja viver.
