Glória da Manhã de Setembro
No silêncio azul onde o céu desperta,
ergue-se um anjo de vestes límpidas
como quem carrega o primeiro sopro
de um dia recém-nascido.
Entre os dedos, uma flor pequena,
mas luminosa o bastante
para fazer tremer as sombras
ainda presas às nuvens.
O vento dança na bainha branca
soprando segredos suaves,
só um coração desperto entende:
que a fragilidade das pétalas
é força quando nasce da luz.
Ele sobe como promessa,
como prece que encontra caminho,
trazendo consigo um fio de esperança
trançado em roxo e ouro.
E nós, cá em baixo,
olhamos esse instante suspenso
— o momento em que setembro
abre as portas da alma —
e lembramos da beleza
insistindo em nos chamar.






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