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Enquanto Voam
O vento sopra como quem tem pressa,
mas as aves não correm —
elas seguem.
Em formação viva, rasgam o céu
sem feri-lo,
como se fossem parte dele
desde o começo.
O mar ondula em tons verdes,
cristal e sombra,
reluzindo sob nuvens que dançam com luz e ameaça.
Há um tempo exato nessa travessia —
não marcado por relógios,
mas pela memória ancestral das asas,
pela direção do instinto
que reconhece onde termina o frio
e começa a esperança.
Cada pássaro é um traço de silêncio em movimento.
E juntos, eles desenham o caminho
que só quem voa compreende.
Ali, entre céu turvo e água viva,
a beleza não pede plateia.
Ela apenas acontece —
inesperada e inteira,
como o voo.
Revoada em consonância,
Gaivotas em alternância,
movimentos cadenciados,
Ventos muito alvoroçados,
Russel canaliza momentos.
O alarido estupendo no mar
dá vida ao local sem parar.
Até as águas se agigantam,
ao bailado das aves, atentam.
As nuvens bailam felizes,
tudo é como cordonizes.
O vento em bom movimento
ajuda bailado, sem tormento.
O cenário é tão encantador,
natureza em festa sem dor.
tudo em plena conformidade,
estupendo postal de lealdade.

Nossa sugestão musical: António Marcos Gaivotas
🪽🪶🪽
Parabéns, minha querida amiga mana, Fê, pelas suas Bodas de Seda!
Seja muito feliz e abençoada em seu matrimônio!
O amor precisa e merece ser amado.