2025/08/13

Edvard Munch Entre Nós

O Grito - 1893

No céu flamejante, a dor ecoou,
um grito sem voz, o mundo calou.
A ponte sombria, o medo a correr,
um vulto curvado, horror a crescer.

Cenário chocante, cores ardentes,
Edvard o pintou em traços dolentes.
O medo é um eco, um céu a gritar,
no turvo infinito do eterno penar.

Ó sombra aflita bradando do além,
será tua angústia reflexo de alguém?
Ou somos no fundo na nossa ilusão,
um grito calado dentro da multidão.


 O Grito 

No desespero inusitado, EDVARD,
Como um ser sufocado, alucinado, 
Abismado, sofreu, fugiu apavorado, 
Situação angustiante, amedrontado.

Pasmou-se, espantou-se, incrível 
Viver num mundo nada amável… 
Outros seguem seu rumo normal,
Acomodam-se numa vida banal. 

Ruído estridente solta, se liberta
De amarras presas, tão deserta. 
Como liberto, seu livre percurso
Vice não mais com falso discurso.

Ocorreu-lhe uma boa ideia, mudar,
A fim de poder retornar, voltar a ter 
Tudo o deixado atrás, vai renunciar,
Resolve vivenciar, enfim, só viver…
Viva, enfim, 
                              EDVARD!





😱😱😱

2 comentários:

  1. Dois profundos poemas que nos falam de ansiedade, de medo, desespero e angústia, tal como "O Grito", uma obra icónica de Edvard Munch.
    Beijinhos queridas amigas

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  2. Tela e poesia que mostram total falta de paz e medo de tudo encarar. Existem tantos Ewards...
    beijos praianos, tudo de bom,chica

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« Quando um passarinho beija docemente uma flor e ela o acolhe com carinho, a magia da amizade acontece. »