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O Grito - 1893 |
No céu flamejante, a dor ecoou,
um grito sem voz, o mundo calou.
A ponte sombria, o medo a correr,
um vulto curvado, horror a crescer.
Cenário chocante, cores ardentes,
Edvard o pintou em traços dolentes.
O medo é um eco, um céu a gritar,
no turvo infinito do eterno penar.
Ó sombra aflita bradando do além,
será tua angústia reflexo de alguém?
Ou somos no fundo na nossa ilusão,
um grito calado dentro da multidão.

O Grito
No desespero inusitado, EDVARD,
Como um ser sufocado, alucinado,
Abismado, sofreu, fugiu apavorado,
Situação angustiante, amedrontado.
Pasmou-se, espantou-se, incrível
Viver num mundo nada amável…
Outros seguem seu rumo normal,
Acomodam-se numa vida banal.
Ruído estridente solta, se liberta
De amarras presas, tão deserta.
Como liberto, seu livre percurso
Vice não mais com falso discurso.
Ocorreu-lhe uma boa ideia, mudar,
A fim de poder retornar, voltar a ter
Tudo o deixado atrás, vai renunciar,
Resolve vivenciar, enfim, só viver…
Viva, enfim,
EDVARD!
Vídeo sugerido: O Grito - Edvard Munch- Detalhes da obra
😱😱😱
Dois profundos poemas que nos falam de ansiedade, de medo, desespero e angústia, tal como "O Grito", uma obra icónica de Edvard Munch.
ResponderEliminarBeijinhos queridas amigas
Tela e poesia que mostram total falta de paz e medo de tudo encarar. Existem tantos Ewards...
ResponderEliminarbeijos praianos, tudo de bom,chica