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Maternidade-1985 |
Maternidade
Mãe — planeta redondo
girando na órbita dos braços.
Filho — cometa quieto
no ventre da hora.
O mundo lá fora é ruído,
dentro é linha, curva, cor.
Não há relógio,
há pulsar.
Não há chão,
há colo suspenso.
O traço não pinta:
abraça.
O abraço não guarda:
cria.
E no instante em que a tela respira,
o universo se resume
a dois corpos que inventam
o princípio de tudo.

Maternidade de Alma
Nada tão grande tal amor materno,
Sobrepõe os dissabores sem término.
Uma força gigantesca nasce num ser
Dotado de carinho a dar sem perecer.
Ser indefeso é posto em seus braços,
Incapaz de sobreviver sem cuidados.
É imensa a afeição da mulher ternura,
Imensurável nos zelos, nada de usura.
Seres sobreviventes dos cuidados ternos
Serão agradecidos eternamente, gratos,
Recordar-se-ão do início ao fim da vida,
Em cada dia do seu viver, da atuante lida.
💗💗💗
Linda tela e adorei as poesias sobre a maternidade e Fê resume bem em seus últimos versos. Não há momento que supere oa alegria de se mãe, o momento de após tanto tempo, chegar a hora de ver o rostinho de quem amamos desde o primeiro momento após saber da gravidez.
ResponderEliminarADOREI!
beijos praianos às duas, lindo fds! chica
Dois poemas belos e reais que gostei muito!
ResponderEliminarDois preciosos e ternos poemas, em plena sintonia com a maravilhosa pintura de Almada Negreiros.
ResponderEliminarBeijinhos minhas amigas
Nóssa, minhas amigas!
ResponderEliminarQue postagem linda!
Imagem e poemas.
Realmente, a mulher tem uma graça a mais que o homem... A maternidade.
Um beijão às duas.
Que lindo, a tela e os poemas...Leves, cheios de ternura....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Lindo, tudo!
ResponderEliminarAlmada Negreiros, imenso, e as minhas amigas poetisas, maravilhosas!
Um beijinho
Não me quero repetir,
ResponderEliminarSó agradecer muito, por este momento.
Não imaginam como me tocou,
Tudo perfeito*****